10 março, 2012

São bons "Os petiscos da Gracinda"!

Esta semana eu e o maridão estivemos um dia em Leiria.
Ao final da tarde saímos em busca de um restaurante para jantar. Calcorreámos ruas e mais ruas mas apenas víamos pastelarias e cafetarias.
A dada altura deparámo-nos com uma tasca. Curiosos parámos, espreitámos, mas… seguimos em frente.
Pedimos, então, ajuda a um transeunte: Por favor, não nos indica um sítio onde se coma bem? Ele não hesitou. Ali.
Ali… era a tal tasca que nós “armados em finos” desdenhámos.
Olhámos um para o outro, sorrimos e entrámos na tasquinha pequenina, de nome "Os Petiscos da Gracinda”.
Uau, disse eu, espantada com a quantidade de petiscos expostos no balcão. Ali deveriam estar todos os petiscos da nossa cozinha.
Sentámo-nos ao lado de um majestoso painel de azulejos, decididos a experimentar não tudo, mas quase tudo: carapaus, petinga, raia, pescada, solha, pataniscas de bacalhau, salada de polvo, pipis, etc., etc., etc.
Para acompanhamento havia apenas pão, mas que pão...
Para beber havia tudo, mas o vinho, um tinto da casa tirado duma pipa à nossa frente, era reconfortante.
Para terminar o repasto e acamar todos aqueles fritos, que fazem mal mas sabem bem, havia sopa de feijão-verde ou feijão seco.
Estava tudo óptimo.
E os preços? Envergonharam-me, de tão pequeninos.
E a simpatia do proprietário (a sua senhora tinha saído um pouco antes de nós entrarmos)? Comoveu-me, por ser genuína.
Gostei muito, muito.
Parabéns aos proprietários. Continuem assim. Não modifiquem nada, mesma nada.
Vivam “Os Petiscos da Gracinda”!