31 maio, 2010

Orquídeas

Na passada semana a F. e o V. ofereceram-me esta lindíssima orquídea.
A acompanhá-la vinha a seguinte nota: regar 1 a 2 vezes por semana, não deixar água no prato, o vazo deve ser transparente, não necessita de ser mudada para um vaso maior.
Fiquei deslumbrada e assustada: como vou eu tratar desta formosura?
Parti à descoberta de dicas e conselhos. Pesquisei, pesquisei e mais me assustei…
Fiquei a saber que o primeiro passo para cultivar uma orquídea é proceder à sua correcta identificação. A tarefa não é fácil já que existem 750 géneros e 20.000 espécies de orquídeas. E agora?
Fiquei a saber que é fácil para algumas pessoas mantê-las deslumbrantes, mas para outras é muito complicado. E agora?
Fiquei a saber que há inúmeros coleccionadores de orquídeas, que tudo sabem sobre esta planta que dá flores belas e elegantes. E agora?
Vou ter de me esforçar para conseguir manter esta preciosidade…
Obrigada!
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26 maio, 2010

Vamos jantar fora?

Sempre gostei de conhecer e jantar em restaurantes.
Há uns anos atrás, quando o nosso dinheiro ainda era o Escudo, eu e o meu marido tínhamos por hábito jantar fora todas as sextas-feiras. O prazer não estava apenas no jantar fora, mas na descoberta dos restaurantes de Lisboa e arredores.
Era engraçadíssimo!
Durante a semana pesquisávamos as críticas e sugestões da imprensa e as dicas dos amigos e conhecidos. Depois, à sexta-feira, partíamos à conquista de mais um espaço de degustação.
No final do repasto havia que qualificar o restaurante e aí entrava eu com a minha longa lista anual, onde anotava a classificação devida: MB (muito bom), B (bom), V (voltar), NV (não voltar).
Os meus níveis de qualificação passavam pela localização, pela decoração, pelo ambiente, pelo atendimento, pelo cardápio, pela garrafeira e, mais importante, pela criatividade, preparação e apresentação dos pratos.
E as pequenas atenções do pessoal? Bem, também as qualificava e gratificava.
Era um arquivo seriamente organizado. E muito requisitado pelos amigos.
Nessa altura conhecemos a grande maioria dos restaurantes da capital.
Alguns eram baratos e bons, outros caros e fracos, outros muito caros mas excelentes.
Dávamos preferência aos restaurantes seguidores da cozinha tradicional portuguesa. Fugíamos da gastronomia importada, mas por vezes caíamos em tentação e o resultado era sempre o mesmo – NV.
Alguns permanecem na minha memória, pelas melhores razões: Conventual, Casa da Comida, Pap’Açorda, Pabe, Solar dos Presuntos, Bica do Sapato, Tavares Rico, Gambrinus, Mezzaluna, Solar dos Presuntos, Solar dos Nunes, São Jerónimo, Terreiro do Paço, Tasquinha d’ Adelaide, Valle Flôr, Uai, Vela Latina, XL, A Pastorinha, Fortaleza do Guincho, Porto de Santa Maria, Estoril Mandarim e muito, muitos outros.
Acreditem, conhecemos quase todos.
Mais tarde passámos à descoberta de restaurantes em outras regiões.
Optámos pelo domingo para deambular estrada fora à procura do melhor da nossa cozinha.
Um assombro!
Desta experiência falarei numa outra ocasião.
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22 maio, 2010

Captei e... guardei!

Fim de tarde numa praia de Cascais.
Maravilha!
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21 maio, 2010

Pai Frutuoso A.

Este ano, se fosse vivo o meu outro pai – Frutuoso A. – faria 100 anos.
Partiu em 1999, mas durante 89 anos a família e os amigos conviveram com a sua força, a sua alegria, o seu exemplo de honestidade.
Lamentavelmente conheci-o na etapa final da vida, quando as maleitas físicas já se faziam sentir e a qualidade de vida começava a diminuir.
Mantinha intacto o amor pela família.
E foi a família que me contou histórias do passado que não vivi.
Soube que muito jovem partiu de uma aldeia no inteior interior – Sobral - para um país distante – Moçambique - e de mato fez milagres “A Chibata”.
Soube que acompanhava os trabalhadores de manhã à noite e a todos respeitava.
Soube que ali constituiu família, e ali nasceram os filhos e netos.
Soube que gostava de conviver com os amigos, de preferência em sua casa, provando e dando a provar os petiscos feitos pela mulher que o acompanhou até ao último suspiro.
Soube que ajudava todos os que o procuravam necessitados.
Soube que ganhava aos amigos quando apostavam quem beberia mais whiskies (com muita água, era assim que se bebia).
Soube que por vezes o carro que conduzia saía do alcatrão, e os filhos atrás riam sem parar.
Soube que ao decidir regressar a Portugal (na altura em que todos, ou quase todos o fizeram) deixara para trás tudo o que criara a partir do nada.
Soube que a tristeza começou a tomar conta da sua vida e só encontrava consolo na família.
Passava os dias entre Campo de Ourique e o Sobral (o regresso às origens, sempre). Lá carregava baterias, aqui envelhecia entre quatro paredes que o aprisionavam e lhe lembravam os horizontes sem fim que deixara em África.
Nos últimos anos passou por situações críticas e dolorosas que não quero recordar. Quero sim recordar, o carinho que me deu sempre.
Sei que sentiu que eu o acompanhei, o admirei, o acarinhei e o estimei sempre.
Onde estiver – um beijo de enorme saudade.
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18 maio, 2010

Força F.

Por vezes a vida prega-nos partidas arrepiantes.
Não te deixes abater pelo desânimo,
Tu és forte.

Quando chegaste a uma etapa da vida em que deverias usufruir plenamente do conforto, paz, alegria e todo o amor do mundo, a vida desafiou-te para outro combate desigual.
Mas tu és forte.

Venceste um primeiro combate. Vencerás o próximo.
Com o apoio do anjo da guarda que te acompanha tudo ficará mais fácil.
Tenho a certeza.
Vou ficar à tua espera, para festejarmos a vitória.
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10 maio, 2010

Acreditem ou não...


Fui eu que pintei utilizando a técnica do guardanapo com craquelê.
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