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24 janeiro, 2012

Filme "Os Descendentes" - um deslumbramento!

Fui ver o filme “Os Descendentes”, de Alexander Payne, que estreou na passada quinta-feira, em Lisboa.
A história conta-se em poucas palavras: Matt King (George Clooney) é descendente de uma família da antiga nobreza havaiana, casado, pai de duas filhas adolescentes e muito rico.
Advogado de sucesso, viajava frequentemente em serviço o que provocou o afastamento da família.
A mulher de Matt, que gosta de desportos radicais, sofre um acidente num barco e fica em coma irreversível. Instala-se o caos.
Ele não sabe lidar com as filhas, com as emoções, e muito menos com a despedida da mulher.
Como se não bastasse, descobre que ela mantinha uma relação extra-conjugal.
A partir daí tudo muda.
Matt decide investir nos laços familiares, recuperar o amor das filhas e conhecer o amante da mulher.
Como será isso feito e porquê?
Não posso contar tudo, não é?
O filme foi adaptado do romance homónimo da escritora havaiana Kaul Hart Hemmings, que tem no filme uma pequenina interpretação como secretária de Matt King.
O realizador Alexander Payne ganhou o Globo de Ouro para o melhor filme na categoria de drama.
George Clooney ganhou o Globo de Ouro para o melhor actor dramático.
É difícil dizer se foram merecidos porque não vi todos os filmes que estiveram em concurso.
Aguardo pela cerimónia dos Óscares, mas posso dizer já que “não votarei” Clooney.
Lamento!

Vão ver e deslumbrem-se com a história, com a fotografia, com a música e com excelentes interpretações.
Por vezes rirão, mas serão mais as vezes que uma lágrima espreitará ao canto do olho.
Eu saí do cinema decidida a amar cada vez mais a minha família. A estar mais presente e sempre mais contente. Valorizar a amizade e a sinceridade. Obrigar-me a confiar e a ouvir mais a voz do coração. Não deixar nada por dizer e viver, viver, viver.

02 fevereiro, 2011

"Um ano mais" - filme de Mike Leigh

Ontem fui ao cinema e vi um “filmão”.
O filme está dividido em 4 partes, as quatro estações de um ano, e é de forma exemplar que o realizador retrata as variações climáticas: cor – alegria, frio – nostalgia, no comportamento das personagens.
A história gira à volta de um feliz casal de meia-idade (Gerri (Ruth Sheen) – psicóloga, Tom (Jim Broadbent) - geólogo) e a relação deles com cinco frágeis e deprimidas personagens (amigos e familiares), que recebem no conforto da casa que habitam nos arredores de Londres, onde cada procura um pouco de felicidade, onde cada um afoga as mágoas à sua maneira e à mesa vão desfiando segredos, misérias, aspirações, frustrações.
Todas os personagens são notáveis, mas estas…
Mary (uma interpretação fabulosa de Lesley Manville) – amiga de Gerri, secretária, solitária, frágil, em depressão profunda, incapaz de aceitar o envelhecimento, que afoga as mágoas no vinho.
Ken (Peter Wight) – amigo de Tom, solitário, com sinais de doença, que se refugia no tabaco e na cerveja.
Joe (Oliver Maltman) – filho único do casal, que chegou aos 30 anos sem ter constituído a sua própria família.

Não é esta uma história real?
Não procuramos, ou conhecemos quem procura, a felicidade?

31 março, 2010

"Shutter Island", filme de Martin Scorsese

Gostei. Muito!
Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio) – traumatizado por experiências de guerra - e o seu parceiro Chuck Aule (Mark Ruffalo) vão investigar o sumiço de uma mulher em Shutter Island, uma ilha-prisão-manicómio para perigosos delinquentes psiquiátricos.
Assiste-se, então, a uma descida aos infernos, onde a normalidade e a loucura se fundem, onde a realidade e a ficção nos confundem.
Magistralmente filmado pelo mestre Scorsese, seguimos fascinados, de pesadelo em pesadelo, de dúvida em dúvida, até à descoberta final.
Este filme é para ser visto, não para ser contado.
Se for ao cinema “a pensar que é apenas um filme que prega sustos baratos… dará conta que, no fim, a história, acima de tudo, é uma história humana”.
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22 março, 2010

"Visto do Céu (The lovely bones)", filme de Peter Jackson

Não gostei!
O argumento do filme é baseado no livro homónimo de Alice Sebold “Visto do Céu”.
A história é contada por uma adolescente de 14 anos que foi brutalmente assassinada por um vizinho. A partir do limbo (entre o céu e a terra) observa a forma como a família lida com a sua morte e procura encontrar o responsável. Acompanha também a vida passada e presente do seu carrasco.
Sempre que as imagens se concentram no esforço da família para ultrapassar a dor da perda e na procura do assassino o filme é excelente, o problema é quando passa para o além e se perde em efeitos especiais exageradíssimos. A sensação é de estarmos a ver dois filmes distintos.
Do elenco fazem parte Rachel Weisz (mãe da adolescente) – num papel insípido, e Susan Sarandon (avó dependente do álcool e droga ) – comediante incrível num papel pequeníssimo. Nem sequer se aproveitou o potencial de duas grandes actrizes. Salvou-se a interpretação da adolescente, Saoirse Ronan.

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