16 setembro, 2011

Guten Morgen!

Na semana passada, andava eu às voltas  com as compras semanais num super de Cascais, quando dou de frente com uma das minhas professoras de alemão.
Nem mais!
Olhámos uma para a outra, caladas, até que ela disse:
- Estou a conhecer-te, mas não sei de onde.
Respondi:
- Eu conheço-te e sei de onde. Foste minha professora de Alemão, no Liceu Pedro Nunes.
A partir daí foi uma “festa”.
Uma festa, porque na altura – e já passaram muitos anos – fomos grandes compinchas, ou não tivéssemos vindo ambas de Moçambique e estivéssemos a passar pela fase complicada de adaptação a Lisboa.
Fui muito boa aluna a Alemão e não teve nada a ver com a minha amizade com a professora do 7º ano. Já tinha sido boa aluna no 6º ano, com outra professora.
Verdade!
Eu, ainda hoje não percebo como aconteceu, mas gostei de aprender aquela língua esquisita.
Não faltava às aulas, estudava, estudava, estudava e consegui uma média de 17 valores em ambos os anos.
Na turma ninguém era melhor do que eu.
Verdade!
As professoras avisavam que o Alemão se esquecia rapidamente, se não fosse estudado todos os dias.
Estupidamente, na altura não liguei ao aviso e vai daí, o meu Alemão sumiu, desapareceu, eclipsou, varreu…
Não sei nada de Alemão.
Bem, ainda sei contar até dez: eins, zwei, drei, vier, fünf, sechs, sieben, acht, neun, zehn.
Auf Wiedersehen, senhora professora!