07 julho, 2010

Futebol - mundial 2010


Não sou grande adepta de futebol, mas isso não invalida que não vibre com os feitos (defeitos) da nossa selecção – acima de tudo a NAÇÃO!
Desta vez, e porque tinha mais disponibilidade, não falhei um jogo da nossa equipa.
E não é que até vi (ouvi) a primeira parte do Portugal-Coreia do Norte na televisão duma esplanada, na praia aqui perto de casa? Ali sim, o ambiente era o de um verdadeiro estádio: quente, ruidoso, arrepiante. Não assisti à segunda parte porque donde estava não via a televisão… só ouvia. Vibrei na mesma…
Copiando a chusma de comentadores desportivos da nossa televisão, foi sem grande convicção que vi a escolha dos seleccionados – e critiquei o Queirós!
Mas os rapazes, jovens, possantes e garbosos, jogaram, marcaram e espantaram-nos.
Copiando a chusma de comentadores desportivos da nossa televisão, saltei, e gritei e vibrei – e aplaudi o Queirós!
Foi com enorme orgulho que coloquei a bandeira portuguesa na varanda, comprei e vesti camisolas verdes e vermelhas, relembrei a letra do hino e sonhei com a farra da consagração.
Tudo corria bem, primeiro ultrapassámos a Costa do Marfim, depois cilindrámos a Coreia do Norte e depois calámos o Brasil.
Estávamos nos oitavos-de-final.
Mas eis que chegou o dia do confronto com os nossos vizinhos espanhóis – e eles levaram a melhor. Bolas!
Copiando a chusma de comentadores desportivos da nossa televisão, emudeci, e julguei, e injuriei – e arrasei o Queirós!
Os nossos jogos foram poucos, mas bons. Há que dizê-lo.
O Queirós está habituado a passar de bom a besta e já me perdoou – neste país é mesmo assim, ninguém leva a mal.
Ai dele que se demita.
Vai ter de pôr aquela malta a trabalhar e a suar as estopinhas, para que daqui a 4 anos eu volte a colocar a bandeira na varanda, e volte a vestir a camisola verde e rubra e aprenda a soprar qualquer coisa que faça barulho, mas pouco.
Sim, porque sou portuguesa e esta é a minha bandeira.
Sim, porque a camisola é do meu exacto tamanho. Sim, porque nunca mais quero ouvir uma vuvuzela. Até 2014!

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